Estranho pensar na morte. Mais estranho ainda é escrever sobre ela. No dia 26/05/2007 eu escrevi sobre a morte. Revirando as páginas de minha antiga agenda descobri que 2 anos atrás havia passado por um momento parecido com o qual passo agora. A perda. O fim. A última viajem que todos nós um dia faremos. Eis o que estava escrito:
- "A hora de todos um dia chegará. E com muita relutância dos que ficam, a dele chegou. Nunca mais teremos as visitas. Nunca mais os telefonemas. Nunca mais as broncas. Nuncas mais as piadas. Porém teremos para sempre as palavras, os conselhos sabios e os avisos. Teremos a lembrança das visitas, as fotos que eternizaram momentos, e para sempre teremos saudades. Infelizmente perdemos um grande homem que tinha um enorme coração. Que amava todos e todos o amavam. Tenho a certeza que agora ele olha por mim e por todos que amava juntamente com sua mulher. Não na condição de homem, de vida finita, mais sim na condição eterna de anjo do céu."
A história se inverte, quem partiu dessa vez foi uma tia minha muito querida, e em 2007 foi um tio muito amado. Mas o escrito serve para os dois. No fundo, a reflexão que ando fazendo pode parecer um pouco trágica, mais a vida continua apesar da morte. Apesar da morte temos que respirar fundo, guardar no coração as eternas alegrias que passamos com aqueles que se foram, olhar para o céu e ter a certeza que ele(a) estará em um lugar melhor. Apesar da morte...a vida segue seu rumo. Apesar da morte tudo deve continuar, mesmo sabendo que o fim é apenas o começo.
-Pode soar morbido, mais foi o que saiu hoje!
Por Carolina
Agradeço a Bia, a Lídia e a Carol que visitam meu blog!
Pode soar mórbido mas é uma realidade comum á todos os seres que, ao repirarem, respiram pra morte.
ResponderExcluirCerta vez, ouvi de um filósofo da Folha em entrevista que "O homem carrega o cadáver nas costas..." (Isso sim foi muito mórbido) hahaha
Mas voltando ás máximas da velha sabedoria popular (e de um ex participante do BBB, por acaso): "Faiz Parti"