sábado, 23 de maio de 2009

A de amantes...A de amor...


-Eu te amo...
-Uhmm..?!
-Eu...eu te amo...
Silêncio
-Ama...como assim me ama...quer dizer, como você pode afirmar isso...eu..eu..
-Calma...calma...é só um sentimento
-Mais você não pode, quer dizer não podemos, o que quer dizer com isso?
-Quero dizer que eu amo você, simplesmente pelo fato de amar, sem pensar em poréns e em porquês, ou em fatos e consequencias...amo...por amar.
-Já disse a você que isso era loucura, que a gente nunca deveria ter começado isso, que eu não poderia retribuir a você esse tipo de sentimento, eu não sei o que dizer.
-Mais eu sei muito bem o que dizer, sei que existem diversas maneiras de se amar alguém...e sei que você não pode ser inteiramente meu, respeito isso...mais não deixo de amar.
Ele sentou-se na cama. Passou as mãos pelos cabelos dela, beijou sua testa e olhou fundo em seus olhos.
-Quer explicar isso direito por favor!
-Sim...
Ela sentou também.
-É bem simples. A mãe ama um filho de uma maneira diferente do amor de um namorado pela namorada. O irmão ama a irmã de uma maneira diferente do amor do naturalista pela natureza. Assim como o amigo diz sem medo a outro amigo que ama-o também. Vê? São sutis diferenças. Eu amo você, mesmo sabendo que você irá embora amanhã, mesmo sabendo que sua vida não é minha, mesmo sabendo que suas mãos tocam outro corpo. É estranho mais é um amor livre, uma admiração, sem barreiras, é quase como um amor inocente.
Ele sorriu maliciosamente.
-Não tem nada de inocente no que acabamos de fazer...
-Oras...tenho que concordar...mais quando somos corações batem na mesma frequência, quando nossas respirações estão sicronizadas...é tudo tão primitivo, tão puro...tão simplesmente amor.
-Somente o amor é capaz de nos trazer juntos aqui todos os dias não é mesmo? Entendo o que você quer dizer...o amor nos da assas não é mesmo...mais sabe, ele volta pra casa.
-Ah...ele volta...volta sim...mais sempre retorna ao coração dos amantes...nunca tinha sentido isso por ninguém...é tão maravilhosamente novo.
Ele deitou na cama, ela sutilmente deitou a cabeça no peito dele e ficaram assim, alguns minutos, um sentindo a respiração do outro. Até que saindo de seu devaneiro ele disse.
-Você tem toda a razão, isso que temos é um tipo novo de amar...é tão diferente de tudo que eu já senti que diria antes de você me dizer tudo isso que não é amor...
-Uhum...
-Me promete uma coisa?
Ela levantou a cabeça e olhou nos olhos dele.
-Prometo...
-Promete que não vai me esquecer, oras...que vai esquecer até, mais que vai lembrar sempre de nós? Do que dividimos, do que descobrimos...
Ela não respondeu. Beijou os lábios dele selando a promessa do sim. Ele arrepiando. Deixou o coração falar.
-Eu te amo.


Intenso.


Por: Carolina

5 comentários:

  1. Incrível como tudo fica mais bonito em um texto... A realidade nunca é poética assim!
    Pobre de nós mulheres... :P

    Mas ficou muito bom!

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  2. como você mesma disse: " ah...como eh delicioso o amor neh! "

    ^^
    acho que a vida real é relativa, talvez exista um casal hollywoodiano perdido pelo mundo...vai saber né carol's... ! ;)
    hahaha

    parabéns pelos textos !

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  3. ain gente...eu sou uma sonhadora inveterada....huauahuhua mais ahh...ainda não pago imposto pra sonhar!

    =*

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  4. Carolina esse selinho é para você ! (não é vírus)

    http://2.bp.blogspot.com/_xab1lMQeAHw/ShlKOyibhuI/AAAAAAAABJ4/ay0p6wpRl54/s320/selinho+do+blog.JPG

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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