terça-feira, 7 de julho de 2009
Contagem regressiva
Desencanto
Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.
- Eu faço versos como quem morre.
(Manuel Bandeira)
-Tenho pensando que Manuel é mesmo um poeta maravilhoso. Só ele tinha a sensibilidade para escrever da vida. Só ele tinha a ternura para escrever do amor. E toda a minuncia necessária para lidar com tantos sentimentos humanos de uma maneira tão acertada.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Eu adoro Manuel Bandeira.
ResponderExcluir#superfato.
Qie bom que gostou do meu bog novo!
AISUhIUAHsiuHASiuhAIUShiuAS
tu ta sabendo que o Shane vai ser pai outra vez?!
asoidjoiajsoiajsoiajsoijasoijas
Bgs :*
adoro esse poema...
ResponderExcluir