sexta-feira, 31 de julho de 2009

Simplesmente peço


-Seria tão bom sair por aquela porta e conhecer alguém sem precisar procurar no meio da multidão. Alguém que soubesse se aproximar sem ser invasivo ou que não se esforçasse tanto para parecer interessante. Alguém de quem eu não quisesse fugir quando a intimidade derrubasse nossas máscaras, que segurasse minha mão e tocasse meu coração. Que não me prendesse, não me limitasse, não me mudasse, alguém que me roubasse um beijo no meio de uma briga e me tirasse a razão sem que isso me ameaçasse. Que me dissesse que eu canto mal, que eu falo demais e que risse das vezes em que eu fosse desastrada. Alguém de quem eu não precisasse.. mas com quem eu quisesse estar sem motivo certo. Alguém com qualidades e defeitos suportáveis, que não fosse tão bonito e ainda assim eu não conseguisse olhar em outra direção. Que me encontrasse até quando eu tento desesperadamente me esconder do mundo. Eu queria sair por aquela porta e conhecer alguém imperfeito, mas feito pra mim.





É, as vezes é bom sonhar!

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Ele vai aparecer

-Ele vai aparecer...

(Foi a foto que encontrei quando digitei no google imagem "ele vai aparecer". Bem sugestiva, gostei. )

terça-feira, 28 de julho de 2009

Para dizer a verdade...


-Celina estava sentada na calçada, em frente a sua casa. Era tarde da noite, e as estrelas estavam encobertas pela grossa neblina. Fazia um frio cortante que penetrava pelas frestas do seu casaco, mas ela não tinha vontade nenhuma de sair dali. Em seu rosto sentia a luz amarelada da rua e enxergava através dela os vapores de sua respiração. Não tinha vontade nenhuma de entrar porque havia passado a maior parte do dia dentro de casa, andando de um comodo a outro, inquieta. Havia tentando em vão, tirar Henrique do seu pensamento, entretando a beleza do sorriso dele não era nada fácil de se esquecer. Ali, na calçada, imersa no silêncio na noite, e envolta na gelada neblina os pensamentos pareciam se acalmar e o sorriso de Henrique se tornava distante. Fazia muito tempo que Celina não se apaixonava assim, fazia muito tempo que não tinha um "pretendente a qualquer coisa", e a idéia de um amor a deixava perturbada, ansiosa, sem saber como agir. Henrique surgiu tão derepente, e de uma forma tão maravilhosa, uma semana de conversas na calçada, de telefonemas, risos e olhares, e agora, ele simplesmente havia sumido. O telefone ficou mudo, a calçada vazia, e o olhar de Celina se perdia no horizonte buscando o de Henrique, totalmente em vão. E ela se culpava, com certeza tinha feito alguma coisa errada, alguma coisa que definitivamente havia desagradado Henrique fazendo-o desaparecer. Durante toda a tarde repassou as conversas na cabeça, os gestos, achando mil defeitos, mil erros, e agora, noite adentro, tentava era esquecer de tudo, falar para o coração voltar a tranquilidade habitual de uma vida sem uma paixão, o aperto era enorme. Somente o frio da madrugada conseguia aos poucos ganhar a batalha contra a quente esperança. Celina olhou mais uma vez para o céu, queria tanto ver uma estrela, porém, naquela neblina era impossível, tão impossível quanto um telefonema de Henrique. Finalmente, quando as pontas de seus dedos já estavam endurecidas, Celina resolveu entrar, o frio a vencera, e também de que adiantaria ficar ali fora se o que ela realmente queria era estar dentro de algum lugar, com Henrique. Caminhou apressada para dentro de casa e entrou bem a tempo de ouvir o celular tocar. Era Henrique. Uma onda de calor percorreu seu corpo, no exato momento em que lá fora, a neblina dava uma trégua, e permitia brilhar a luz de uma frágil estrela.




Inspirado na noite de domingo, que estava fria e úmida. E eu estava aqui, procurando uma estrela na neblina.

Por: Carolina

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Um domingo nada simples


A casa da maior e melhor orquestra do Brasil é esta ai em cima. E ontem eu estava lá para ve-la tocar. Divino, não teria mesmo outra palavra para descrever. E não teria ontem melhor lugar no mundo onde eu poderia estar. Não tem como descrever, é uma questão somente de sentir.

Usando as palavras de um amigo meu (Pedro, queridissímo) "Bons ventos então vindo."

Hoje, por mais que as palavras pareçam também vazias, elas estão transbordando de felicidade, de alegria, e de esperança. Assim como quem nos escreve.


Um pensamento do qual gosto muito:
"Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração."

domingo, 26 de julho de 2009

Impossibilidades

-Fazem 20 minutos que eu estou com a janela de nova postagem aberta e com o cursor piscando para mim. E não consigo escrever nada. A única coisa que saiu até agora foram essas palavras, dizendo que não consigo escrever. Quando entrei aqui 20 minutos mais cedo, tinha um texto para reescrever, arrumar, e depois postar. Mas descobri que não posso deixa-lo aqui, não que esteja ruim ou coisa parecida, mas por falar coisas de mais a respeito de acontecimentos que deveriam ficar somente no meu coração. Então, pela impossibilidade de postar qualquer coisa que seja que eu tenha preparado antecipadamente, as palavras fugiram, ou fizeram greve. Tenho aqui do meu lado um livro de Fernando Pessoa, outro de Carlos Drummond, eles sempre me ajudam quando falta inspiração, mas hoje especialmente, nenhuma poesia é boa o bastante, nenhum texto de quem quer que seja vai preecher esse vazio que vai ficar aqui, por falta de linhas preenchidas. Ler de novo esse texto do ano passado, e perceber que não quero mesmo que ninguém saiba das minhas impressões sobre esse acontecimento deixa tudo em branco novamento, deixa tudo silêncioso. Foi e sempre vai ser um amor platônico, sem nunca ninguém saber por que, por quem, ou como. Inclusive eu mesma. É na brancura dessas palavras que deixo isso aqui assim, vazio, mas cheio de explicações.





Musica
http://www.youtube.com/watch?v=Xt1XWok0jwk

Obs: Ainda está chovendo por aqui. 3 dias seguidos de água, água e mais água.

sábado, 25 de julho de 2009

Tentação


Se encontraram apressados no corredor do laboratório.
-Você veio mesmo. Eu disse que não era, que alguém poderia ver..., entra nessa sala.
Abriu a porta branca ao lado, e puxou-a para dentro pelo braço.
-Eu queria te ver. Já faz quase uma mês, eu sei que você está ocupado com as pesquisas mas, poderia ter ligado.
-Você sabe que eu não posso ligar, não posso te ver durante esses meses, não entende...já expliquei.
-Eu sei, eu sei. Mas é que não deu mais, simplesmente não deu.
-Eu queria que você entendesse. Se alguém nos vê juntos será muito problemático. Eu serei prejudicado, você será prejudicada. Todo meu trabalho...
-É, "seu trabalho" é mas importante que tudo. Deveria ter pensado nisso antes de vim. Não foi fácil entrar aqui enquanto todo mundo pensa que eu estou na Europa!
-É onde deveria estar. Fazendo o que te mandaram fazer.
-Já vi que foi um erro ter vindo. Já percebi que prefere a superficíe fria da sua mesa de mármore e as lentes cegas do seu microscópio. Terminei tudo por lá mais cedo para poder ver você, a saudade me sufocava cada vez que lia suas anotações, e via determinação na sua caligrafia, via você ali...
-Eu, eu só quero o seu bem. É perigoso demais para você aparecer assim, eles proibiram a gente.
Ela olhou fundo nos olhos verdes dele. Quanta decepção, quanta solidão. Ele suportou os olhos pessados dela até não aguentar mais, até sucumbir a tamanha paixão.
-Olha, eu tenho medo. E as vezes parece que o medo é maior que o amor que sinto por você. Eu tenho que deixar tudo isso de lado, me entregar, mas simplesmente não consigo.
-Você deveria tentar.
Dizendo isso, ela caminhou lentamente para a porta. Os saltos ecoando ritmados no chão de ladrinhos. Colocou a mão na maçaneta.
-Não...
Ela se virou a tempo de encarar os olhos dele pela segunda vez. O que foi surpreendente, tamanho era sua determinação, seu desejo. Os olhares se queimaram naquele fogo, vermelho, amarelo, verde. E os lábios se uniram, colaram, selados em verde-esmeralda.



Nota: Um sonho que tive. Não teve jeito, ele pediu para ser escrito, ai está. Voltando ao romantismo patético.


Por: Carolina

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Flores amarelas



-Alguma coisa está para acontecer. Alguma coisa assim, diferente, pois está tudo muito calmo por aqui. Estou fazendo silêncio tentando escutar o que diz o vento que bate nas folhas das árvores em forma de brisa e lendo Harry Potter pela centésima vez.

Um trecho:

"É sempre a si mesmo e a seu sentimento que deve dar razão. Mesmo que se engane, o desenvolvimento natural de sua vida interior há de conduzi-lo devagar, e com o tempo, a outra compreensão. Deixe a seus julgamentos sua própria e silênciosa evolução sem a perturbar; como qualquer progresso ela deve vir do âmago do seu ser e não pode ser reprimida ou acelerada por coisa alguma."

(Cartas a um jovem poeta)

sábado, 18 de julho de 2009

Para falar de você


-Fazia mais de 8 anos eu não o via. E agora esse telefonema. Achava que ele estaria no exterior, trabalhando, bem sucedido, feliz. Disse ao telefone que precisava ve-la, que precisava conversar. Ela deu o endereço do seu apartamento e ele disse que estava indo imediatamente. E agora as horas passavam como tartaruga e a ansiedade não a deixava relaxar. O sol lá fora prometia uma bela e calorenta tarde de domingo, e ela olhava pela janela sem ver o céu. Pensava somente na época em que eles eram crianças e apaixonados. Depois na adolescência e no amor proibido. Em como haviam se beijado pela primeira vez e em como haviam se separado. Durante mais de 8 anos eles não se falaram e não se viram. E agora este telefonema para relembrar as dores de um antigo amor.

Bateram na porta. Ela foi atender. Lá estava ele, radiante de felicidade. Não esperou ela falar, abraçou-a fortemente e entrou elogiando o apartamento e a cidade. Era estranho um reencontro assim. Ela estava confusa, perdida, não sabia o que falar nem o que esperar. Convidou-o a sentar, sentaram um de frente para o outro nos sofás da sala. Ela estava tão sem palavras, e ele tão cheio delas. Ele começou, disse que tinham tanto a falar, tanto a explicar, tinham perdido tanto tempo. Ele estava apaixonado. Ela perdeu o folego, respirou fundo, sorriu. Queria dizer que ainda o amava, que sempre o amou, que...parou o pensamento. Ele estava tirando um envelope de uma pasta. Branco, com letras em relevo. Colocou em cima da mesa de centro e terminou a frase. "Estou apaixonado e vou me casar. Não é maravilhoso! Gostaria muito que você fosse! Sabe...alguém especial...deve ir...vim pessoalmente para..." Ela já não ouvia mas nada. Com o convite nas mãos, só conseguia sorrir tentando conter a surpresa.

Ela levantou quando ele se levantou, abriu a porta se despediram com um beijo e um abraço. Ele cobrando a presença dela na festa, e ela prometendo ir. Fechou a porta. Contemplou o silêncio e a imobilidade do convite sobre a mesa. Respirou fundo, continuava confusa. Mas sabia ter acabado de aprender que o passado permanece no passado. Trancado no baú mais fundo da memória. É o presente que rege a vida. E era neste presente que ele se casaria, e ela havia sido convidada.



Por: Carolina

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Uma estréia


-Ontem foi a estréia do 6° filme do Harry Potter. (Harry Potter e o enigma do príncipe). E eu estava esperando por ele já fazia mais de um ano. E saber que o filme estava pronto já fazia mais de um ano.

-Já que só ando escrevendo palavras repetidas, vou postar hoje alguma coisa diferente. O Harry tem me acompanhado desde do inicio, é justo dedicar um espacinho para ele. Ansiosa para ver o filme, sexta-feira está ai! É sempre muito bom rever um antigo amigo.






Então, como diz um antigo professor meu "Por isso, é hoje!"

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Depois daquela viajem


-Sentado ali na mesa daquele café, ele observava as pessoas caminharem. Umas mais depressa, outras mais devagar, cada uma ocupada com seus afazeres diários e com sua vida em particular. E ele estava ali. Simplesmente estava ali, esperando. Folhava uma revista qualquer sem nem mesmo prestar atenção no que via, seus pensamentos estavam longe, vagando no ar. Como era angustiante sentar naquela mesa e esperar. Como queria que os ponteiros do relógio do café andassem três vezes mais depressa. Como queria pular essa parte de ter paciência e aguardar e saber logo o resultado final. Saber o que viria a seguir. Ele não se importava se iria ou não gostar do que receberia, queria era saber. A incerteza dos próximos acontecimentos era sufocante. Ele sentia-se a bordo de um trem, o qual não sabia o destino. Tomou um gole do café, fechou a revista, afastando do pensamento qualquer indício de que a espera ainda demoraria. A espera é uma constante na vida. Se espera para nascer, e espera-se pela morte. Sendo que a morte é a única certeza. O resto, o resto é a eterna espera.


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-Eu estava ali. Sentada na grama, encostada no alambrado da cerca sentido o ar gelado que entrava pelas frestas do meu casaco. Como estava frio, e como era difícil esperar no frio. As outras pessoas que por ali estavam arrumavam sua própria maneira de passar o tempo. Algumas ouviam música, outras faziam alguma revisão de última hora, havia também aquelas que conversam alto, tentando afastar o nervosismo. Eu somente respirava pausadamente e cantarolava a melodia de alguma música. Nessas horas de espera sinto que é quase como o tempo parar, porque eu sei muito bem o que me aguarda do outro lado do alambrado. E por saber o que me aguarda, sinto a espera como uma pausa. Como prender a respiração, como a Terra parar de girar, como o relógio não mais funcionar. E quando abrirem o portão, e a espera finalmente terminar, eu sei que é temporário. Eu sei que foi o fim de uma espera, mais que outras virão. O simples fato de haver "tempo" já indica que a espera é inerente a qualquer forma de vida neste planeta. Não tem como discordar.





Nota: Dois pontos de vistas. Sobre essa angustia que é esperar qualquer coisa acontecer na vida da gente.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Para além da curva da estrada


-"Não busque por enquanto respostas que não lhe podem ser dadas, porque não as poderia viver. Pois trata-se precisamente de viver tudo. Viva por enquanto as perguntas. Talvez um dia, depois, aos poucos, sem que o perceba, num dia longuinguo, consiga viver as respostas. Eduque-se para isso, mas aceite o que vier com toda a confiança."







Estou vivendo as perguntas. Mas creio que talvez já seja tempo de viver as respostas. Amanhã estou viajando. Para um decição importante na minha vida. Depois dessa viajem, espero que seja tempo de viver respostas. Aguardarei. Sempre acreditando.

Nota: Trecho tirado do manual do aluno da UNESP.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Por toda minha vida


-Há uns 5 anos atrás. Talvez mais, talvez menos. Passava na TV a cabo uma série que eu considerava maravilhosa. Everwood. Toda quinta-feira a noite eu estava lá, sentada no sofá esperando começar um novo episódio. Mesmo tendo aula de manhã, mesmo tendo que acordar cedo, eu ia dormir com sono, mais com o coração cheio de alegria. Foram 4 temporadas, que por mim, poderiam até ser mais 4. No auge dos meus 15 anos, eu queria emoção, surpresas, alegrias, e por muitas vezes me deparar com o oposto de tudo isso, acretido que esta série me dava de volta o que havia sido tirado de mim durante o dia. Foram 4 anos de mesma rotina. Chegava da escola das aulas da tarde, tomava um banho, lavava a cabeça, jantava e estudava até as 20:45 (Everwood começava as 21:00) depois corria para a sala e me imaginava em Everwood.

-Pensando sobre todas as outras séries que vi depois que esta acabou. Pensando sobre tudo o que passa na televisão atualmente. Posso falar sem dúvidas que Everwood para mim, foi e sempre será a melhor. Só ela tinha um jeito todo simples de contar as histórias das vidas dos personagens de uma forma quase única. Não tinha como não se emocionar com cada final, com cada fala, com cada drama. Toda vez que a música de abertura tocava, com o eterno violino de entrada, eu me preparava para mais uma viajem. Hoje, eu tenho saudades da série e do que vivi durante os seus 4 anos no ar. Ela acabou na hora certa. Sem enrolações e com os finais felizes devidos. E eu cresci a tempo de entender a mensagem da série. Uma mensagem que fala sobre mudança, sobre desafios e sobre amor.




Obs: Uma dá série-fatos e acontecimentos que marcaram minha vida.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Contagem regressiva


Desencanto

Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.

Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.

E nestes versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.

- Eu faço versos como quem morre.


(Manuel Bandeira)



-Tenho pensando que Manuel é mesmo um poeta maravilhoso. Só ele tinha a sensibilidade para escrever da vida. Só ele tinha a ternura para escrever do amor. E toda a minuncia necessária para lidar com tantos sentimentos humanos de uma maneira tão acertada.

domingo, 5 de julho de 2009

Deixo assim ficar, subentendido.


-Durante minha hora diária de estudos, me distrai. Fiquei ouvindo as vozes da vizinha durante seu churrasco e a música que meu irmão ouvia no meu quarto. E eu, ali fora, peguei a caneta e escrevi esses versos na toalha da mesa. (Quero só ver quando mamãe souber que escrevi em sua toalha. "Desculpa mãe, mais as palavras tomaram conta de mim". Será que ela acreditaria?)


"Pensando em tudo que poderia ter sido e que não foi.


Pensando em tudo que ainda poderá acontecer e
tendo saudade.

Saudade do que não vi.

Saudade do que não vivi.

Saudade do que nunca tive.

Esses versos são saudosos de mais. Mas o que se pode esperar de versos feitos em uma toalha de mesa?

É domingo. E o céu está azul."







Por: Carolina

Significados


Acreditar. Palavra que as vezes assume um significado banal. Cotidiano. Está tão presente em frases e fatos do dia a dia que se esquece seu verdadeiro valor.
-Você viu? Marquinhos está namorando a Fernanda! Acredita?
-Nossa, mais será que vc nunca acredita no que eu falo?
-Acredita que aquela loja está em liquidação de novo?
Tão simples quando dita assim, mais tão complicada quando dita assim.
-Acredito em você!
-Você deve acreditar em si mesmo!
-Acredita vai...
Diria que acreditar, nesse sentido, é:
*Fechar os olhos e seguir na direção do coração
*Confiar, mesmo que não haja motivo para isso.
*Achar que vai chover, depois de três longos meses de seca.
*Achar que fará sol, depois de três meses chovendo.
*Estender a mão para alguém em sinal de ternura.
*Ouvir uma história e sonhar com ela, e querer aquilo real.
*Ler contos de fadas e assisitir comédia romântica
Enfim, muitas e muitas outras coisas. Mais, para mim, acreditar é ter fé. É crer. É confiar. É olhar para o amanhã e ter medo, mas acima de tudo querer ir em frente. Somente por fé, somente por acreditar. É ter força de seguir adiante mesmo sabendo da possibilidade de novas quedas, é querer voar...se jogar de olhos fechados na certeza de que lá embaixo há um colchão de plumas. Ou sabendo que cairá entre estrelas. Isso é acreditar. Isso é somente ter fé.



Para um cantor e compositor acreditar é:

"Essa voz que chega devagar, pra perturbar, pra enlouquecer
Dizendo pra eu pular de olhos fechados,
Essa voz que chega a debochar do meu pavor,
Mas ao pular, eu me vejo ganhar asas e voar..."


Para um poeta magnifico é:

"Há muitas razões para duvidar e uma só para crer."
Carlod Drummond de Andrade


Para Carolina é simplesmente ter fé.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Verde ou azul?


-Terras, mares, céus, tudo é azul.
Meu sonho é azul,
azul cor de olhos,
azul cor de flor,
azul cor de horizonte.
Azul é a cor da minha eterna utopia.





É um poeminha, assim, todo azul.


Por: Carolina