quinta-feira, 30 de abril de 2009

Sobre livros e fantasias


Essa semana eu tive uma "leve" discusão com minha prima. Ela, amante inveterada de "Twilight", Crepusculo, aqui no Brasil e eu fã fiel de Harry Potter. Oras, mais cedo ou mais tarde nós duas iriamos acabar por discutir e não deu outra. Ela veio, toda cheia de boas intenções me oferecer o livro, dizendo que eu iria gostar da história, que iria achar tão boa quanto Harry Potter e quem sabe até iria substitui-lo por Crepusculo. Pois é, acho que se alguém que ler isso gostar pelo menos um pouco do Harry, já entendeu qual foi o pecado dela. SUBSTITUIR HARRY POTTER? O QUE? NUNCA!. Sim, foi isso que eu respondi para ela, e disse mais, disse que nunca na minha vida iria ler seguer o prólogo de Crepusculo(exagero) disse também que nunca na minha vida iria entrar em um cinema para ver nenhum filme da série(exagero de novo) e disse que NADA...iria substuir Harry Potter. É claro que ela ficou muito brava e ai, veio com milhões de argumentos me provando por A mais B que a tal Stephenie Meyer era infinitamente melhor do que minha querida J.K Rowling. Depois de uma quase infinita séria de afrontas uma ao livro da outra (se minha tia não tivesse dado um basta estariamos lá até agora) vim para casa contrariada, pensativa., tentando encontrar um ponto em comum entre os dois livros. Hoje vejo que encontrei, ao lembrar de mim mesma quando tinha a idade dela. Naquela época eu me sentia sozinha, me sentia sem amigos, e sem pessoas com as quais podia contar, é claro que nessa época os pais nunca são o bastante, então ao ganhar meu primeiro Harry Potter eu mergulhei nele de cabeça, e fiz dos personagens meus amigos, meus confidentes, eu participava junto com eles das aventuras, chorava junto com Harry das tristezas, festajava junto com Rony as conquistas e torcia por um final espetacular. Esses livros foram minhas companhias, meus refugios. Quanto eu deitava em minha cama para le-los era quase como se eu estivesse em um mundo somente meu, e nesse mundo pude me descobrir, crescer, me tornar quem eu sou hoje. Oras, foi com conselhos do sabio Dumbledore que muitas vezes voltava a ter coragem para encarar a vida, até hoje é assim. Então, está ai o ponto em comum entre os dois livros, eles se tornam parte da pessoa que os le, assim como Harry Potter é parte de mim e Crepusculo é parte de minha prima, e uma ofensa a eles é uma ofensa a nós mesmos, cumplices até o fim dos segredos das suas páginas. No fim não adianta brigar, discutir, berrar...Harry Potter chegou ao fim, mesmo vivendo em meu coração e Crepusculo está ai a todo vapor, claro que conquistara muitos fãs. Eles se aproximam quando se tornam companheiros de jovens, e se afastam devido a suas historias e generos. Claro que eu para sempre amarei Harry, e para sempre direi isso. Mais nada impede de outro livro também me marcar...claro, desde que não seja Crepusculo. (brincadeirinha...era obvio que eu não daria o braço a torcer)




Uma coisa boba que marcou essa minha semana.

bjos

;)

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