domingo, 17 de julho de 2011

Mais uma definição

-Saudade:

sau.da.de sf (lat. solitate) 1-Recordação nostálgica que faz pesar o peito e os ponteiros, tornando os dias muito compridos. 2- Vontade desenfreada de vê-lo(a), beijar, abraçar, morder e falar tudo o que vem na cabeça. 3- Sentimento sorrateiro que ataca quando ouve uma música ou olha para algo que o(a) lembre. 4- Verificação exagerada de relógios, calendários, caixa de e-mails, celular e fotos. 5- Sentir verdadeira falta, um buraco nos seus dias. 6- Vontade de nunca mais deixá-lo(a) partir para longe por muito tempo. 7- Necessidade de fazer cócegas e carinhos numa tarde vazia.

Livro da tribo.

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Abri minha agenda no dia de hoje para escrever algumas considerações, e me vi lendo esse textinho. Disse tudo. Nem precisei escrever mais nada.



(-Amor, te amo.)

sábado, 16 de julho de 2011

Repetindo

O que fazer com meus braços que pedem por seu abraço? O que fazer com meus lábios que pedem por seus beijos? O que fazer com a saudade, com a dor, com a ausência? Onde esconder o desespero de sua falta? Exagero? Pode ser. Loucura? Também. Mas todo amor de mais, todo amor exagerado, possui um pouco de loucura. Não sei o que fazer com os dias que ficam mais longos, com as horas que não passam, com as cores do mundo que perdem a graça. Difícil entender que queria você aqui? Difícil saber que, o difícil para mim é isso, esse vazio dizendo a cada dia que você está distante. E que vai demorar para estar por aqui outra vez. Não que eu queira todo seu tempo, não que eu queira você todo para mim. Eu só quero grande parte. Loucura? Exagero? Todo grande amor possui uma dose de loucura, uma pitada de exagero. Entendo se não puder, entendo se for demais. Só tenho então, sendo assim, que me virar de costas. De costas, assim, impossível ver as lágrimas.

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"Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche."

Martha Medeiros

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Dessa vez

Gostaria de dizer tantas coisas nesse final de semestre. Gostaria de dizer tudo o que aconteceu, tudo o que passei, tudo o que senti. Mas o silêncio das palavras dentro de mim me dizem que o melhor que tirei de tudo isso é exatamente isso. O silêncio. Quando se está em silêncio se está em paz.
Aprendi minha lição.
Estou alcançando minhas metas.
Entendi que preciso mudar.
O caminho mais uma vez se abre a minha frente. Basta segui-lo. Deve bastar segui-lo. Pronta dessa vez, para o que irei encontrar pela frente.

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"Quanto mais um homem se aproxima de suas metas, tanto mais crescem as dificuldades"
Goethe

Vou em frente. Estou mais perto do que nunca agora.