segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Assim, desse jeito.






-Os dias estão difíceis. As mudanças são constantes. E eu gostaria de tranquilidade. Já não sei para onde ir, já não sei como agir, já não sei o que fazer.

Metamorfose complicada essa.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

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-Não foi uma semana fácil. E fiquei feliz por ela estar, finalmente, acabando. Reconhecer antigos erros, mudar antigas manias, corrigir antigas falhas, é sempre um trabalho desgastante. Estava na hora, afinal. Algumas de minhas neuroses chegaram a ponto de atrapalhar coisas importantes em minha vida. E nunca é demais repensar, e aceitar. Não é fácil. Mas é preciso. Mudar é preciso. Para continuar voando suave pelos ares da vida. Foi uma semana de reflexões. E acho que a mais importante delas, é também a mais triste. Eu sou uma pessoa solitária. Não adianta com quantas pessoas eu divida a vida. No final, quando todos estiverem fora para seus compromissos, eu estarei, novamente, sozinha. Nunca tive muitos amigos, nunca me abri totalmente a ninguém, nem sou lembrada com muita freqüência por aqueles que um dia estiveram comigo. É um fato. E um fardo. Não posso e não consigo no momento tirar outras conclusões sobre isso. Já me desgastei de mais pensando em motivos, explicações, hipóteses para eu, no final de cada capítulo, estar só, comigo mesma. Eu sou uma pessoa solitária. E esse não é um post triste. É um post de aceitação. Se é assim que deve ser, que assim seja. Talvez eu não tenha culpa nenhuma nisso. Talvez seja uma característica da minha existência nessa vida. Um ser solitário. Soa até poético. Estilo aquelas poesias melancólicas. Não é essa minha intenção. Só vim anunciar. Finalmente, espero, aceitei isso. Ou estou começando a aceitar. A vida é como é para cada um. Para mim ela é assim. Silenciosa. Solitária. Simples. Um único balão flutuante, pelo céu da vida.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Não olhe para trás

-Eu não consigo entender em qual parte do caminho deixei cair todos os meus amigos. Ou, em qual altura da subida, eles finalmente me abandonaram. A caminhada foi muito dura? A subida muito difícil? Eu não dei a eles atenção suficiente?

Já ouvir dizer que as vezes é você quem deve se importar com as pessoas, que deve ligar para elas. Só que e quando quem precisa ser valorizado é você mesmo? E quando você quer ser lembrado? Eu não faço falta?

Eu não devo ter conquistado as pessoas como realmente deveria. Porque se elas não voltaram, é porque nunca foram na verdade minhas. Sinto falta de todos eles. Mas sei que não seria a mesma coisa se voltassem.

Ainda me pego olhando para trás e procurando os motivos. Um dia, quem sabe, talvez eu descubra.