domingo, 6 de novembro de 2011

Datas

-Eu queria fazer dessas linhas uma declaração de amor. Não uma declaração velada, como em outros textos. Secreta. Com subentendidos. E metáforas. Queria fazer uma declaração de amor aberta. De peito aberto. De alma aberta. Com todas as juras eternas que as declarações devem ter. Só que ao pensar em que palavras usar, percebi que todas seriam clichê. Que iria somente repetir palavras, não vazias, mas já a muito repetidas. E eu queria algo novo. Algo que arrepiasse. Algo que emocionasse. Algo diferente. Tudo com relação a amor já foi feito. Tudo com relação a amor já foi descrito. E me resta aqui, se for o caso, repetir. Repetir que te amo. Repetir que você é o homem da minha vida. Que sem você não tem sentido continuar. Mas que especialmente você me fez abrir esse blog, abandonado e empoeirado, e escrever palavras já ditas, por todos os amantes. As minhas são reais. As minhas sempre serão reais. E amor sempre será clichê. Filmes, músicas, poesias, textos, mostram, cantam, encantam e descrevem juras e juras de todos os tipos. A minha é sincera. A minha é de coração. A minha é de alma. Te amo. Assim para sempre. Assim sem limites. Assim clichê. Assim loucamente. Te amo. Sinceramente. Docemente. Inocentemente. Somente. Te amo.

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06-11-2011
Hoje faz exatamente um ano e seis meses que estamos juntos. Que demos nosso primeiro beijo.

Presente para você.